|| RESENHA || Nas Entrelinhas Do Horizonte por Humberto G.

Olá pessoal. Tudo em paz? Comigo está tudo ótimo. Mas hoje venho falar de um livro ao qual não me agradou muito. Calma, antes de tudo vou explicar meu ponto de vista! Esse livro é muito bom e recomendado, mas não para todos! É um livro, que posso dizer mais complexo e na resenha explicarei mais de talhadamente.

O mundo é ímpar, não dá para dividi-lo em duas metades iguais. Muito menos ver a linha imaginária que separa a infância da vida adulta. Contemplando o horizonte embalado pela trilha sonora que o tornou um dos ícones do rock brasileiro, Humberto Gessinger lança seu novo livro, intitulado Nas entrelinhas do horizonte, que chega às livrarias de todo o Brasil dia 7 de maio. Gessinger recorre à memória afetiva para construir crônicas pulsantes e arrebatadoras, em que cada página é uma janela onde passado, presente e futuro se misturam para compor juntos a cena. Uma paisagem que só pelas entrelinhas revela a força da sua música e da sua poesia, por meio de lembranças da infância e da vida adulta, momentos em que deixou e voltou a ser criança, como quando a bola de futebol parou embaixo de um carro e uma descoberta desconcertante aconteceu. Em As entrelinhas do horizonte Gessinger transforma a crônica em música e poesia para falar de sentimentos.

Bom, essa será uma resenha tanto quanto complexa. E quero que vocês entendam meu ponto de vista. Assim que recebi o livro da editora, fiquei com um pé atrás para ler. Não sei o porque. Mas como foi para resenha, logo me aprontei e comecei a ler.

O livro fala sobre crônicas vivenciadas pelo autor. Humberto Gessinger conta um pouco de si nessa obra. Em forma de crônicas, relata momentos vivenciados em seu cotidiano. Mostrando um pouco de seu conhecimento no mundo. O autor nasceu em 1963, atualmente está com 48 anos, e sua adolescência foi prestigiada nos anos 70. Época em que bandas de rock eram líderes na parada de sucesso.

O livro é todo em crônicas, folhas divididas em duas cores: amarelas e pretas. Intercalada, separando cada cor uma crônica. A diagramação do livro é perfeita. A editora está de parabéns pelo belo trabalho feito.

O autor tem uma bela escrita. Sutil e ao mesmo tempo poética. Deixando uma leitura agradável e interessante. A forma como o autor escreve é diferente das que já vi. Possui uma escrita suave e poética, comteplando dessa forma nós leitores. Resumindo, o cara manja no que faz!

Mas o porque dei 2 estrelas? Não sei ao menos explicar detalhadamente, mas crônicas não faz meu estilo. O autor colocou no livro, um grande toque da sua vida. E Não consegui me alegrar lendo o livro. Isso não é culpa do autor e muito menos minha. Mas é apenas questão de gosto.

O livro tem uma boa base, a história do autor é o plano de fundo. É um livro para reflexão. Onde há muitos pontos chaves. Mas fazer o que? Eu não me identifiquei com as crônicas. Admiro o autor, que é cantor e compositor. Mas o livro não me fez desejar ou almejar mais.

Espero que tenham entendido, e digo, eu não gostei, pois não faz meu estilo, mas quem disse que você não poderá gostar? Leia, tire sua conclusão e assim você me entenderá. Recomendo para pessoas que gostam de crônicas com um toque - grande, enorme - de sua vida.

[ * ] Se fosse bom ser criança, as crianças brincariam de... ser criança. Do que elas brincam? De ser mãe das bonecas, de dirigir carrinhos. Gostar de ser criança é coisa de adulto. (página 15)