[Resenha] Era Uma Vez Minha Primeira Vez, por Thalita Rebouças

Hey pessoas!!!

A resenha de hoje é de uma autora brasileira: Thalita Rebouças. Só ouvia falar coisas boas da autora, e tinha vontade de ler algum de seus livros para conhecer. E eis que a oportunidade surgiu.

Era uma vez minha primeira vez conta a história de seis amigas. No auge de suas vidas adultas, se encontram em uma festa infantil, e ali, passam a relembrar momentos da sua adolescência. O primeiro garoto, o primeiro beijo e a tão polêmica, primeira vez.

Encantei-me logo de cara com a escrita da autora, totalmente voltada para nós adolescentes. Este foi o décimo segundo livro dela, e como ela mesma diz:

“Ele fala sobre sexo, mas não fala sobre sexo.”“Ele não podia me achar fácil!” 

Teresa é totalmente decidida de que não vai se apaixonar, nunca, se for possível. Mas, entretanto, não são nossas decisões que controlam essas coisas e ela, claro, se apaixona. Infelizmente, por um garoto que não se apaixona por ela. E já vimos que por aí tem chão...

“Eu era virgem. E feliz.” 

Clara é uma garota gordinha, mas super feliz e resolvida. Namorando há mais de um ano com um garoto que a família não suporta. Parece até clichê, acho que todos já vimos uma situação do tipo. A família é contra e faz de tudo para destruir o namoro ou não tratá-lo tão bem assim, até que ela se entrega ao garoto e as surpresas nem poderiam ser mais surpreendentes, haha. Só lendo para descobrir.

“Eu tinha pânico (pâ-ni-co) de engravidar!” 

Tuca era a modelo da turma, linda e magérrima. E apesar de ter o corpo dos sonhos de toda garota, somos garotas e com certeza entendemos: não era o corpo dos sonhos dela! E com isso ela vivia na eterna ilusão que se fosse para a cama com alguém, ele sumiria na manhã seguinte, depois de ver seu corpo de “cabide”, como a mãe dizia.

Não vou entrar muito nas histórias para não contar partes importantes delas, pois são bem curtinhas e diretas. Adorei isso na autora. Ela tem que falar: ela diz, e pronto. Sem lengalenga, sem enrolação. Da maneira que aconteceu, ela solta e traz a tona os conflitos internos não só da personagem, mas do leitor também ao se identificar – ou não -, com a situação. Apesar das histórias curtinhas, eu gostei bastante do livro, pois sem baixarias, ele conta a maneira como acontece, e claro, os sentimentos e medos envolvidos. 

Vale a pena conhecer e se deliciar nesse mundo, onde nossos medos e desejos são reais. Afinal, a adolescência não está na idade, e sim nas situações e maneiras como as enfrentamos.

RESENHA:

Mirely Fraga! Colunista de Resenhas