Resenha: P.S. Eu Te Amo por Cecelia Ahern.

Olá queridos(as)! A resenha de hoje será Dupla, pois eu (Lucas B.) e a Mirely lemos P.S. Eu Te Amo, e daremos nossa opinião, que será bem distinta uma da outra! Espero que gostem e digam nos comentário a opinião de vocês quanto ao livro e a forma da resenha em dupla!

Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.

2,5/5 estrelas - LUCAS.

5/5 estrelas - MIRELY. 

P.S Eu te Amo é o livro mais famoso da autora Cecelia Ahen. Adaptado para o cinema, é conhecido mundialmente dentre os filmes - de romance - de maiores sucessos. Com mais de 13 milhões de exemplares vendidos, PS foi relançado aqui no Brasil pela editora Novo Conceito.

Veremos então na resenha a opinião do Lucas (cor azul) e a da Mirely (cor vermelha).

BASE DA TRAMA: O QUE VAMOS ENCONTRAR?

Holly acaba de ficar viúva, após a morte inesperada de Gerry. Passa um mês se remoendo, evitando o trabalho, a família e até mesmo os amigos. Só conversa com a mãe que cumpre uma promessa de lhe telefonar todos os dias. A casa está em total desordem, e nem banho ela toma mais. Mas isso só até sua amiga Sharon aparecer reabastecendo a geladeira e a obrigando a tomar banho. Esse é o início que a faz tomar coragem para buscar um envelope esperando por ela, na casa de seus pais.

Qual não foi sua surpresa ao descobrir que o envelope havia sido enviado por ninguém menos que seu falecido esposo. E lá continha duas únicas palavras: A LISTA – idealizada pelos dois consistia em uma lista que Gerry prometeu que faria para que ela pudesse “sobreviver” quando ele se fosse – e o que parecia apenas uma promessa vaga e uma brincadeira tola, acaba por se tornar real. Holly se vê sorrindo e chorando por perceber que pelo menos por um momento, tinha Gerry de volta!

“Não conseguia se lembrar da última vez em que estivera verdadeiramente feliz, quando alguém ou algo a fazia rir tanto que seu estômago a incomodava e seu maxilar doía. Sentia falta de ir para cama à noite sem absolutamente nada na cabeça, sentia falta de apreciar a comida, em vez de comer ser apenas algo que precisava enfrentar a fim de continuar viva, detestava as contrações na barriga cada vez que se lembrava de Gerry. Sentia falta de apreciar seus programas de televisão favoritos, em vez de apenas assisti-los sem interesse, somente para passar as horas. Detestava não ter motivo algum para acordar; detestava a sensação que tinha quando acordava. Detestava não sentir excitação alguma e não ter nada por que ansiar. Sentia falta de ser amada, de saber que Gerry a estava observando enquanto ela assistia à televisão ou comia seu jantar. Sentia falta dos olhos dele sobre ela quando entrava em um cômodo; sentia falta dos seus toques, seus abraços, seus conselhos, suas palavras de amor.”

As regras eram claras, os envelopes deveriam ser abertos exatamente no mês determinado. E assim ela abre o primeiro envelope e sua vida começa a girar em torno da espera, a leitura e o cumprimento do que pediam as cartas. Quando percebe, ela já está rindo novamente, comprando roupas novas e se divertindo ao lado de suas amigas: Sharon e Denise.

OPINIÕES:

Além de reforçar as ideias de que o amor prevalece mesmo com a morte, o livro mostra também uma força que devemos ter e até mesmo receber em momentos como esse. A escritora focou bastante nas bases familiares, e também nas amizades verdadeiras, e nos faz perceber que a vida pode se tornar mais fácil se tivermos em quem nos apoiar nos momentos difíceis. A leitura é envolvente, divertida e criativa. Em diversos pontos você se pega rindo ao imaginar as cenas, as conversas e as cômicas situações que a escritora nos apresenta. Esse é realmente o tipo de livro que pode te proporcionar altas gargalhadas, alguns soluços e no final, você com certeza vai abraçá-lo por ter aproveitado cada capítulo. Uma leitura que eu recomendo de olhos fechados a qualquer um que deseje um livro leve e divertido.

Foi uma leitura densa, pesada e forçada. Eu tinha em vista uma historia X, e acabou-se indo a um rumo totalmente diferente do que imaginava. A tradução está boa, mas a escrita me deixava com sono. Uma escrita muito depressiva, onde esperava algo mais recíproco. Cecelia tem uma escrita demorada, propensa a me desanimar mais durante a leitura. A parte que mais me envolveu na trama toda, foram as personagens. A família de Holly é um barato. Por mais que nada em si me agradou muito, essa foi a parte mais estimulante de tudo. Os irmãos da personagem são cômicos. Deixando tudo mais divertido, tirando um pouco da depressão de Holly. Holly tenta se erguer no decorrer de tudo, mas as vezes falta confiança em si mesma. Eu entendo que uma grande perda, pode sim afetar a alto-estima, mas ela tinha o apoio necessário para se reerguer. Ratificando, o livro não me agradou. Por mais bonita que seja a premissa da história, tudo em si não me estimulou a cobiçar mais.

Recomendo? Não sei, leia e tire as conclusões, pois eu sou a segunda pessoa que não curtiu o livro. Muitos amaram, mas não funcionou pra mim. Não sei mais o que dizer, apenas que não foi o que esperava.