Resenha - Melhores Amigos São Para Sempre

"Melhores Amigos São Para Sempre" 
de A. L. Junior.

O Livro é um romance adorável um pouco melancólico, mas surpreendente, principalmente para os amantes de cães. Neste livro você irá conhecer a história de Damniel (é assim mesmo que se escreve) apelidado de Damn, que vive num mundo de pensamentos, reflete sobre tudo, sobre a vida... sobre os sentimentos, mas nem sempre Damniel foi assim sozinho, ele possuía dois grandes amigos,: Raquel, uma garota loura e muito inteligente, e Marcos um garoto normal de cabelos castanhos. Mas a historia começa quando Damniel é abandonado por seus amigos, eles dizem que ele é muito "pra baixo”, apagado, e sem graça, e que eles só o suportavam por pena, e não queriam, mas telo por perto, pois todos o chamam de esquisito e os dois não queriam acabar com uma má reputação... Damniel é abandonado por aqueles que mais adorava, ele se torna um garoto sozinho....e começa andar por todos os lados da cidade sempre mergulhado num mar de reflexões...mas tudo estava para mudar

“[... Já havia escurecido, estava fria, a calçada ainda estava molhada da fina chuva que havia caído, o frio estava em todo o lugar, mas não me incomodava. Seguindo pela calçada vi luzes, e uma música alta, sem dar mera importância continuei andando ate chegar a frente ao local. Era uma casa, devia haver uma festa La dentro. Havia ainda alguns jovens no gramado da frente, era difícil distingui-los por causa do escuro, mas a luz do poste me fez reconhecer dois rostos... O de Raquel e o de Marcos... ela olhou pra mim e revirou os olhos de repulsa, e então Marcos se virou e me viu, ele levantou uma das sobrancelhas. Eu os fitei, com uma dor começando no meu peito.]

- Aposto que nem se lembram - eu sussurrei. Eles me deram as costas e entraram na casa.

[. Meu coração começou a doer... não segurei minhas lagrimas e elas rolaram pelo meu rosto...].

[... Continuei seguindo ignorando o que havia acontecido...] [... E aquele carro preto passou por mim parou mais a frente. Eu o observei em silencio. Der repente da janela do motorista é arremessada uma caixa de papelão. a caixa voa em direção à calçada, bate no poste e cai no chão...] [... Corri ate a caixa, e a abri. eu não podia acreditar no que estava vendo, e não acreditava na crueldade de um ser humano fazer aquilo. dentro da caixa havia um filhote de cachorro, preto e branco, encolhido no fundo perto de jornais amassados, com muito medo, seus pequenos olhos brilhavam. Sem hesitar peguei o filhote no colo e o enfie dentro do meu casaco de modo que sua cabeça ficou para fora para que pudesse respirar, abracei-o com meu casaco, para que ele ficasse quentinho. minhas lágrimas agora eram de felicidade... acho que talvez tivesse encontrado um novo amigo, um melhor amigo... e... melhores amigos são para sempre...]”.